Quando o Atlético entrar em campo na Arena MRV, às 21h30 desta quinta-feira (12), para encarar o Internacional, pela 12ª rodada do Brasileirão, terá pela frente um jogador que deixou o clube de forma litigiosa antes mesmo de ter estreado como profissional: o meia-atacante Bruno Tabata.

Mineiro de Ipatinga, Tabata começou a ganhar destaque quando atuava na base do América. Pouco depois, ainda nas categorias iniciais, se transferiu para o Atlético.

No Galo, foi campeão Mineiro sub-17 em 2013 e, no ano seguinte, campeão da Copa do Brasil da categoria, sendo apontado como uma das principais promessas da base alvinegra. 

Já em 2015, sob o comando do técnico Rogério Micale, Tabata se destacou na campanha do Galo na Copa São Paulo de futebol júnior, quando o clube acabou eliminado pelo São Paulo nas quartas de final. E foi logo depois que a confusão começou.

Tabata tinha contrato com o Atlético com duração até o fim de março de 2016, mas teria recebido sondagens 'irrecusáveis' do exterior, pediu sua liberação, mas o Galo não quis liberá-lo. 

Em outubro de 2015, Tabata não aceitou renovar seu vínculo, mesmo que o Atlético tivesse, por contrato, a preferência de 'cobrir' possíveis propostas de outros clubes. Em dezembro, o Galo entrou na Justiça para impedir que o atleta se transferisse para outras equipes.

Entretanto, em março de 2016, Tabata conseguiu uma liminar derrubando a primeira decisão judicial e se transferiu para o Portimonense. O clube português ofereceu cinco anos de contrato, com salários iniciais de R$ 80 mil, valores bem acima do que o jovem recebia na base alvinegra.

Se sentindo prejudicado, o Atlético recorreu à FIFA. Entretanto, somente em março de 2020, o Portimonense foi condenado a pagar 110 mil euros (cerca de R$ 560 mil na cotação da época).

Pouco depois, em setembro de 2020, o Portimonense vendeu Tabata para o Sporting por 5 milhões de euros (R$ 32,3 milhões na cotação da época). Como clube formador, o Atlético teve direito a receber R$ 580 mil. 

Algo semelhante ocorreu dois anos depois. Em 2022, Tabata foi vendido ao Palmeiras por 5 milhões de euros. E o Atlético recebeu mais R$ 470 mil.

Naquela temporada, Bruno Tabata enfrentou o Atlético pela primeira vez, entrando no segundo tempo da vitória de 1 a 0 do Palmeiras, pelo Brasileirão.

Já no ano ado, Tabata, já pelo Internacional, entrou no segundo tempo da vitória de 3 a 1 do Colorado e ainda fez o último gol de sua equipe.

Nesta quinta (12), na Arena MRV, Tabata é o mais cotado para ocupar a vaga do suspenso Alan Patrick no time titular do Inter.