Entre os anos de 2003 e 2022, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu, em média, 2,1% ao ano. No entanto, esse número esconde disparidades regionais significativas. Segundo levantamento do IBGE, alguns estados mais que dobraram essa média, enquanto outros cresceram bem abaixo do ritmo nacional.

📊 Os 27 estados brasileiros, do maior ao menor crescimento médio anual (2003–2022)

  1. Mato Grosso – 4,7%
  2. Tocantins – 4,6%
  3. Roraima – 4,4%
  4. Piauí – 3,4%
  5. Maranhão – 3,3%
  6. Amazonas – 3,3%
  7. Rondônia – 3,2%
  8. Amapá – 3,2%
  9. Acre – 3,2%
  10. Mato Grosso do Sul – 3,1%
  11. Goiás – 2,9%
  12. Paraíba – 2,8%
  13. Pará – 2,6%
  14. Distrito Federal – 2,6%
  15. Ceará – 2,4%
  16. Santa Catarina – 2,4%
  17. Alagoas – 2,3%
  18. Espírito Santo – 2,2%
  19. São Paulo – 2,0%
  20. Sergipe – 2,0%
  21. Paraná – 1,9%
  22. Pernambuco – 1,9%
  23. Bahia – 1,9%
  24. Minas Gerais – 1,8%
  25. Rio Grande do Norte – 1,7%
  26. Rio Grande do Sul – 1,4%
  27. Rio de Janeiro – 1,4%

🚀 Estados que mais cresceram

Mato Grosso lidera com folga: seu crescimento médio anual de 4,7% é mais que o dobro da média nacional. O desempenho foi impulsionado principalmente pelo agronegócio, exportações e infraestrutura logística. Tocantins (4,6%) e Roraima (4,4%) completam o top 3.

📉 Estados que menos cresceram

Na outra ponta do ranking, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul apresentaram os piores desempenhos, com crescimento anual médio de apenas 1,4%. Já Minas Gerais cresceu 1,8% e o Paraná 1,9%, ambos abaixo da média nacional.

📌 O que explica essas diferenças?

O Centro-Oeste e o Norte do país lideram devido ao avanço do agronegócio, da mineração e à interiorização do desenvolvimento. Já estados do Sul e Sudeste enfrentaram crises fiscais, envelhecimento da população, dependência de setores tradicionais e menor volume de investimentos federais.

Esses dados revelam um Brasil com ritmos econômicos distintos e reforçam a importância de políticas públicas regionais para equilibrar o crescimento no país.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Contas Nacionais Estaduais – 2003 a 2022.